Revista Brasileira de Cannabis
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<p><span style="font-weight: 400;"><strong>Abreviado:</strong> <strong>RBCan</strong></span></p> <p><span style="font-weight: 400;"><strong>ISSN ELETRÔNICO:</strong> 2965-0771 </span></p> <p><span style="font-weight: 400;"> Atualização: 22 de janeiro de 2024</span></p> <p><br />A <strong>Sociedade Brasileira Estudos de Cannabis - SBEC</strong> apresenta para a Sociedade a sua <strong>Revista Brasileira de Cannabis</strong>, <span style="font-weight: 400;">um periódico eletrônico</span> <span style="font-weight: 400;">(ISSN 2965-0771),</span> que tem por objetivo, divulgar e propiciar o intercâmbio de informações científicas e tecnológicas nas mais diversas áreas do conhecimento sobre a planta <em>Cannabis sativa L</em>. Disponível para receber contribuições da comunidade científica nacional e internacional, a Revista amplia os seus objetivos, na medida em que acolhe os resultados decorrentes de experiências pedagógicas vivenciadas nas mais diversas áreas do conhecimento.</p> <p>Fundada em 2022, a <strong>Revista Brasileira de Cannabis</strong> é editada pela Sociedade Brasileira de Estudos da Cannabis e tem por objetivo publicar os resultados de pesquisas originais que venham a contribuir para o desenvolvimento do conhecimento científico e tecnológico nos estudos dessa planta milenar que é a <em>Cannabis sativa ssp.</em></p> <p>Baseada em recomendação do Conselho Editorial e/ou de consultores<em> ad hoc</em>, publica trabalhos científicos em português, inglês, francês e espanhol relativos a todas as áreas do conhecimento sobre a planta na forma de artigos originais, artigos de revisão, casos clínicos, conferências, anais e resenhas.</p> <p>Essa revista oferece acesso livre ao seu conteúdo para leitura e download, disponibilizando conhecimento científico ao público para proporcionar uma maior democratização mundial.</p> <p>A <strong>Revista Brasileira de Cannabis</strong> (RBCANN) orgulha-se de ser a <strong>primeira revista</strong> dedicada exclusivamente ao estudo e divulgação de informações <strong>sobre a Cannabis Sativa ssp. no Brasil.</strong></p>Editora SBECpt-BRRevista Brasileira de Cannabis2965-0771A TERAPIA CANABINOIDE: MECANISMOS DE ATUAÇÃO NO CONTROLE DA DOR OROFACIAL CRÔNICA
http://revistacannabis.med.br/index.php/sbec/article/view/39
<p><strong>RESUMO: Introdução: </strong><span style="font-weight: 400;">Os efeitos alucinógenos e relaxantes da planta </span><em><span style="font-weight: 400;">Cannabis sativa</span></em><span style="font-weight: 400;"> chamam atenção para as possibilidades de aplicação terapêutica há séculos. Atualmente, em território nacional, a planta é regulamentada para fins medicinais pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, viabilizando o composto como uma alternativa emergente na terapêutica de diversas condições clínicas, dentre elas, a Dor Orofacial. </span><strong>Metodologia: </strong><span style="font-weight: 400;">Realizou-se uma revisão de literatura no período de 2018 a 2023, nas bases de dados PUBMED/MEDLINE, Periódico CAPES, Scielo e Google acadêmico, utilizando os descritores "Cannabis", "Pharmacology" e “Facial Pain". Foram identificados 42 estudos científicos, nos quais, mediante a aplicação de critérios de inclusão e exclusão, 23 foram escolhidos para integrar a amostragem da presente pesquisa. </span><strong>Discussão: </strong><span style="font-weight: 400;">Assim sendo, como perspectivas emergentes, pode-se citar a contribuição de dados científicos relativos ao sistema endocanabinoide, aos matizes farmacológicos, à eficácia terapêutica, à aplicabilidade na Odontologia e ao emprego da Cannabis medicinal no contexto das dores orofaciais. Assim, observou-se a redução das Dores Orofaciais crônicas associadas às Desordens Temporomandibulares, além de redução da atividade muscular mastigatória, contribuindo para melhoria da qualidade de vida do paciente. A aplicação transdérmica vem demonstrando ser mais eficiente, além de minimizar reações adversas. <strong>Conclusão: </strong>Com base na literatura consultada, conclui-se que, embora ainda sejam necessários mais estudos nesse campo, a terapia canabinoide pode ser apontada como uma alternativa terapêutica para o tratamento das dores orofaciais e desordens temporomandibulares a ser considerada.</span></p> <p> </p>Gelson Nycollas Alcântara DiasVitor Knop DetoniAna Luisa Rocha FlorianoLúbia Cerqueira CostaJosemar Parreira Guimarães
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2024-04-042024-04-043110.58731/2965-0771.2024.39CANABINÓIDES NA ENDODONTIA: HISTÓRICO, ATUALIDADES E PERSPECTIVAS
http://revistacannabis.med.br/index.php/sbec/article/view/50
<p>A utilização da cannabis tem despertado interesse crescente na comunidade médica e odontológica devido às suas potenciais propriedades em saúde. Nesta revisão, investigamos a literatura científica atual para levantar dados a respeito das possibilidades de uso da canabinóides na endodontia. Realizou-se uma pesquisa abrangente em bases de dados científicos - PubMed, LILACS e Scopus, sendo os artigos recuperados por meio da busca por palavras-chave e também consultada a literatura cinzenta em sites como Google Scholar e no repositório de Teses e Dissertações da CAPES. Foram incluídos estudos que investigaram os efeitos da cannabis e seus derivados no contexto endodôntico, independente da metodologia utilizada. Os resultados demonstram consistentemente que os canabinoides tem um potencial significativo para ser um medicamento aliado no sucesso da endodontia; as principais frentes de investigação encontradas foram o controle da dor, no metabolismo ósseo, na proteção do complexo dentino-pulpar e na desinfecção do sistema de canais radiculares. Embora os resultados sejam promissores, é importante reconhecer as limitações dos estudos disponíveis, incluindo a heterogeneidade das formulações de cannabis utilizadas, a falta de padronização nos protocolos de administração e a necessidade de mais pesquisas para elucidar os mecanismos de ação e os efeitos a longo prazo dos canabinóides na endodontia.</p>Luana TaquesMurilo Martins BorgesDaniel Sponholz FarahtCamila Maggi Maia SilveiraJuliana Larocca de GeusBruno Henrique de Moraes
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2024-11-112024-11-1131141410.58731/2965-0771.2024.50PERSPECTIVAS TERAPÊUTICAS DA Cannabis sativa L. NA ODONTOLOGIA
http://revistacannabis.med.br/index.php/sbec/article/view/46
<p><span style="font-weight: 400;">O uso medicinal da </span><em><span style="font-weight: 400;">Cannabis sativa</span></em><span style="font-weight: 400;"> é milenar, envolvendo diversas culturas ao redor do mundo e a utilização dos fitocanabinoides como opções terapêuticas na odontologia podem trazer diversos benefícios à qualidade de vida de muitos pacientes. Este estudo teve como objetivo discorrer sobre os avanços das aplicações clínicas dos fitocanabinoides na odontologia. A metodologia empregada envolveu uma revisão de literatura, através da técnica de documentação direta, sendo classificado como pesquisa bibliográfica, utilizando a base de dados PubMed e utilizado o ‘’Google Scholar’’ como buscador de apoio, com os descritores “Cannabis”, "Canabinoides" e “Odontologia” no período de março a abril de 2023, com busca por artigos em língua inglesa e portuguesa publicados nos últimos cinco anos. Os critérios de inclusão sendo estudos meta-análises, revisões sistemáticas e ensaios clínicos randomizados, que abordassem o uso de fitocanabinoides na odontologia. Foram selecionados oito estudos para alcançar os objetivos do trabalho. Os resultados obtidos indicaram que as evidências sobre o uso de fitocanabinoides em doenças orofaciais ainda é insuficiente, em vias farmacológicas adequadas podem trazer benefícios potenciais em situações clínicas de dor nociceptiva, neuropática e crônica, entretanto, as pesquisas encontradas destacam a necessidade de mais estudos clínicos para serem desenvolvidos e garantir a melhor compreensão dos protocolos terapêuticos e melhores formas farmacêuticas, dessa forma, garantir maior confiabilidade para utilização clínica nessas e em outras aplicações da prática odontológica.</span></p>Otacilio José de Araújo NetoNADJA DE AZEVEDO CORREIAKarla Veruska Marques Cavalcante da CostaDiego Nunes GuedesKaty Lísias Gondim Dias de Albuquerque
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2024-06-172024-06-173110.58731/2965-0771.2024.46O impacto da cannabis medicinal sobre a redução de medicamentos opioides e melhora da qualidade de vida
http://revistacannabis.med.br/index.php/sbec/article/view/27
<p>Os opioides são medicamentos amplamente utilizados, porém com grande potencial de abuso, vício, tolerância e overdose, o que configura uma crise na atualidade. Estudos evidenciam que o uso da cannabis medicinal, resulta na diminuição da dose destes medicamentos, ou até a sua substituição completa, além de melhora na qualidade de vida. O presente estudo visa realizar uma revisão integrativa na literatura, para condensar o atual conhecimento acerca da redução das doses de medicamentos e melhora da qualidade de vida quando em uso de cannabis medicinal. Utilizou-se a base de dados PubMed para que, a partir de filtros, encontrar 27 artigos publicados entre 2000 e 2023, dos quais 8 foram selecionados após aplicação de critérios de inclusão e exclusão e adequação ao tema. A cannabis medicinal mostrou-se como redutora da dose de opioides em 5x mais provável e 17x mais chance de finalizar o tratamento, além de participar na redução de álcool e outras drogas ilícitas e melhora da qualidade de vida atestado pelo WHOQOL-BREF. Seus riscos são leves e suportáveis para 84% dos que relataram algum efeito colateral. Ademais, haja vista a redução dos medicamentos há, também, importante redução de custo mensal para outros medicamentos de prescrição. Apesar de serem necessários mais estudos para chegar a uma conclusão concreta, a terapia canábica mostra-se uma alternativa eficaz, segura e economicamente viável para a redução de medicamentos, principalmente opioides, além da melhora da qualidade de vida dos pacientes submetidos à terapia.</p>Fabrício Leal Albiero AnéasIsabella Garonce Alves LoboRodrigo dos Santos Moraes
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2024-06-172024-06-173110.58731/2965-0771.2024.27Ação Antitumoral do Canabidiol
http://revistacannabis.med.br/index.php/sbec/article/view/52
<div> <p class="paragraph"><span class="normaltextrun"><strong> </strong></span><span class="normaltextrun"><span lang="PT-BR">Na última década houve um crescente interesse pelas diversas propriedades farmacológicas da <em>Cannabis sativa</em>. Essa é composta por diferentes substâncias que apresentam potenciais terapêuticos distintos, sendo o Canabidiol (CBD) e o Delta-9-tetrahidrocanabinol (THC) os mais estudados. Dentre as propriedades terapêuticas do CBD destaca-se a ação antitumoral <em>in vitro e in vivo</em> em algumas neoplasias. O presente estudo objetivou realizar uma revisão de literatura sobre o potencial antitumoral do CBD contemplando o período de 2004 a 2024, na base de dados PUBMED, utilizando-se os descritores “CBD and Cancer and Treatment”. Foram selecionados 127 artigos, que após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, resultou em 40 artigos. Os resultados dos estudos analisados demonstraram que o CBD é capaz de induzir a apoptose e a parada do ciclo celular, inibir a angiogênese, diminuir o potencial metastático e levar a alteração na membrana mitocondrial. Além disso, foi observado o efeito antitumoral in vitro do CBD em linhagens de câncer de pulmão, mama, ovário, glioma, gástrico e de próstata. Com base na literatura consultada, conclui-se que, embora haja a necessidade de mais estudos, o CBD apresenta potencial terapêutico como adjuvante antitumoral, em combinação com protocolos quimioterápicos já estabelecidos, além dos benefícios para o paciente oncológico, como antálgico, antiemético, entre outros.</span></span></p> </div> <div> <p class="paragraph"> </p> </div>Sofia Laufer AmorimAmanda Amaral Vicentini Gabriela OshimaSuzana Mello Taketa
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2024-11-212024-11-2131202010.58731/2965-0771.2024.52Eficácia dos fitocanabinoides no manejo da dor oncológica: uma revisão integrativa de ensaios clínicos randomizados
http://revistacannabis.med.br/index.php/sbec/article/view/49
<p>Introdução: A Cannabis sativa L. é utilizada pelo ser humano a milhares de anos, e o seu potencial terapêutico vem sendo estudado, nas últimas décadas, como uma alternativa para o manejo da dor oncológica. Contudo, a quantidade de evidências científicas, que corroborem com o uso desse fármaco na prática clínica ainda é escassa. Logo, o objetivo desse estudo é fazer uma revisão integrativa de ensaios clínicos randomizados sobre a eficácia do uso de fitocanabinoides para o manejo da dor do câncer.</p> <p>Métodos: A busca por artigos foi feita utilizando os descritores: "cannabis" e "cancer pain". Os critérios de inclusão foram ensaios clínicos randomizados, artigos publicados entre os anos 2002 a 2023 e o uso da língua inglesa.</p> <p>Resultados: Foram encontrados 6 ensaios clínicos randomizados que cumpriram os critérios de inclusão e exclusão, e em todos, o uso da cannabis foi adjuvante a outras terapias analgésicas. Os trabalhos analisados são contraditórios quanto a eficácia da cannabis no tratamento da dor oncológica. Em 4 estudos sugeriu-se que a cannabis tem potencial de reduzir a intensidade e melhorar a percepção da dor oncológica. Efeitos adversos associados ao tratamento com cannabis foram relatados em 5 trabalhos. A manutenção do uso do extrato pelo período pré-determinado e a definição de uma escala global de dor foram algumas das limitações relatadas nos trabalhos.</p> <p>Conclusão: Os estudos nessa revisão são divergentes quanto ao potencial analgésico dos fitocanabinoides na dor oncológica, e mais pesquisas devem ser realizadas para fomentar as evidências sobre o uso dessa terapia</p>Raissa Ruperto
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2024-11-212024-11-2131202010.58731/2965-0771.2024.49Produtos de Cannabis
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<p>A planta <em>Cannabis sativa</em> L. possui mais de 500 compostos, incluindo fitocanabinoides e outros metabólitos secundários (e.g. terpenos, alcalóides e flavonóides), sendo o Δ9-tetrahidrocanabinol (Δ9-THC) e canabidiol (CBD) os principais constituintes dos produtos de cannabis. O desafio proposto pela <em>Cannabis sativa</em> L. para a farmácia contemporânea está em elaborar uma cadeia produtiva efetiva,capaz de avaliar quais os melhores métodos a serem utilizados nos processos de extração, separação e purificação dos princípios ativos considerando a formulação desejada no produto final. O objetivo desse estudo é introduzir os principais métodos de obtenção de fitocanabinoides, abordando as duas primeiras etapas da produção pós-cultivo: os métodos de extração e os métodos de separação e purificação. Os métodos de extração apresentados são a hidroalcóolica (pelo seu alto rendimento e praticidade),a em fluído supercrítico (pela variedade de metabólitos secundários obtidos e efetividade em climas frios), aem líquido pressurizado (pelo ganho de rendimento em relação às extrações realizadas em pressão atmosférica) e a prensagem a quente (pela variedade de metabólitos secundários obtidos e praticidade em climas quentes). Para separação e purificação dos extratos obtidos, temos a extração de fase sólida (método simples e de baixo investimento inicial), a cromatografia de partição centrifugada (método de alto investimento inicial, porém, prático e com baixo custo de realização de processo) e cromatografia líquida de alta eficiência preparatória (método de alto investimento inicial e alto custo de processo, porém, com maior poder de separação dos componentes). A escolha dos métodos é fundamental para a eficiência da produção.</p>Vinícius de Souza MajorStephani Soares Luciano Ferrisi
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2024-05-272024-05-273110.58731/2965-0771.2024.28O POTENCIAL SUSTENTÁVEL DO CÂNHAMO NO CUMPRIMENTO DA AGENDA 2030 E SUA LEGISLAÇÃO NO BRASIL
http://revistacannabis.med.br/index.php/sbec/article/view/21
<p align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">A crise climática aponta para uma mudança paradigmática que vem sendo anunciada há tempos. O futuro requer práticas sustentáveis A Agenda 2030 de desenvolvimento sustentável da ONU aborda de maneira sistêmica a questão socioambiental, apontando caminhos possíveis para superar os desafios atuais. O cânhamo cuja importância é historicamente reconhecida retorna ao cenário global como uma ferramenta que promete alavancar um novo modelo de desenvolvimento econômico sustentável. O artigo sintetiza o estado da arte do direito do cânhamo no Brasil e revela que o atraso do país em relação ao mercado global do cânhamo pode ser corrigido com a regulação do seu cultivo. As diversas aplicações do cânhamo sustentável alinhadas aos 17 ODS da Agenda 2030 oferecem ferramentas para auxiliar a enfrentar os maiores problemas da civilização contemporânea.</span></span></span></p> <p><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">Palavras-chave: Cânhamo. Desafios socioambientais. Desenvolvimento sustentável. Agenda 2030. </span></span></span></p>Heloísa Cabral Assumpção
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2024-05-272024-05-2731252510.58731/2965-0771.2024.21Determinação de canabidiol e tetrahidrocanabinol por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas em óleos de cannabis obtidos pelo cultivo caseiro
http://revistacannabis.med.br/index.php/sbec/article/view/16
<p>Existem vários medicamentos à base de <em>Cannabis</em> registrados no Brasil e em vários países. Contudo, o preço elevado desses medicamentos e o gasto com a importação penaliza a população. Por conta disso, várias pessoas cultivam a <em>Cannabis</em> em seus domicílios, utilizando <em>habeas corpus</em> preventivos, para produzirem extratos artesanais. O objetivo deste trabalho é identificar os dois canabinoides majoritários tetrahidrocanabinol (THC) e o canabidiol (CBD) em óleos caseiros artesanais por cromatografia gasosa acoplada a detector de espectrometria de massas (GC-MS). Os óleos foram diluídos em clorofórmio na proporção de 1:10 e foi adicionada cafeína como padrão interno. As análises foram realizadas no laboratório da Polícia Federal de Recife. Acerca dos perfis de canabinóides em 57,1% (n=16) dos extratos caseiros prevaleceram com a presença de THC, 32,1% (n=9) CBD e 10,8% (n=3) THC e CBD. As concentrações apresentaram grande variabilidade, de 0,24 a 5,38%. Análises se mostraram rápidas, simples, de baixo custo e com boa sensibilidade. Existe uma grande variabilidade nas concentrações de THC e CBD, provavelmente devido a diferentes métodos de extração, variedades da planta e condições de plantio, havendo necessidade de padronização desses parâmetros.</p>Geneci Lucas Lucena LopesAntonio Castro NetoValéria Espíndola de Lima Cavalcanti de LiraAntônio José Alves
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2024-08-272024-08-273110.58731/2965-0771.2024.16A CANNABIS NA DOR CRÔNICA INTRATÁVEL CAUSADA POR RETROPULSÃO DE IMPLANTE METÁLICO CERVICAL: RELATO DE CASO
http://revistacannabis.med.br/index.php/sbec/article/view/38
<p align="justify"><a name="docs-internal-guid-c3d27b3b-7fff-d9c3-e973-793dd938edcb"></a><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">Nas cirurgias de coluna, especialmente, cervical, são adotadas técnicas e abordagens para minimizar riscos de lesão a estruturas circunvizinhas, com o intuito de auxiliar a colocação precisa de implantes metálicos e evitar danos a essas estruturas. A lesão esofágica associada a neuropatia craniana poderia decorrer de uma complicação secundária à lesão ou à intervenção cirúrgica na coluna cervical. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) Leide das Neves Ferreira, parecer número 6126359. O presente artigo se compromete em apresentar, na forma de relato, um caso de compressão de raiz cervical submetido a tratamento cirúrgico, que evoluiu com complicações no pós-operatório envolvendo dor crônica, lesão esofágica por material de síntese e perda de função causada por lesão de nervos cranianos. Tendo em vista que os efeitos terapêuticos da planta </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>Cannabis</em></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"> envolvem ação analgésica, anti-inflamatória e neuroprotetora, esse foi o tratamento proposto e realizado para o caso. Os autores definem como objetivo primário discutir os possíveis efeitos terapêuticos da </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>Cannabis</em></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"> em um caso raro de dor crônica intratável, lesão esofágica e neuropatia craniana após abordagem cirúrgica na coluna cervical. </span></span></span></p>Sarah Ribeiro IssySimon Teixeira CostaNayara Silva LoboVinícius Oliveira Santos
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2024-04-042024-04-0431111110.58731/2965-0771.2024.38A Cannabis medicinal na reabilitação da Síndrome talâmica: relato de caso
http://revistacannabis.med.br/index.php/sbec/article/view/20
<p><strong>Resumo:</strong> A síndrome talâmica ou síndrome da dor talâmica é um termo utilizado para caracterizar a dor neuropática central que ocorre mais comumente após um acidente vascular cerebral (AVC) no trato espinotalâmico. Após um AVC talâmico, a dor geralmente ocorre em toda a metade contralateral do corpo do paciente e é agravada pelo toque ou palpação. O manejo da síndrome talâmica é complexo e requer uma equipe multiprofissional de saúde. O tratamento tradicional para dor crônica e dor centralizada geralmente inclui antidepressivos, anticonvulsivantes e analgésicos opioides. Nesse caso, as evidências são limitadas e variam em eficácia. O uso da Cannabis medicinal, mais especificamente do Canabidiol (CBD) e do delta-9-tetrahidrocanabinol (THC), apresentam-se como possibilidade terapêutica aos casos refratários. Diversos são os mecanismos fisiológicos que justificam o potencial terapêutico da cannabis no controle da dor crônica. O sistema endocanabinóide possui múltiplas funções que levam o organismo ao equilíbrio, auxiliando o processo de reabilitação de pacientes com tal condição. Apesar do principal desafio ser o controle da dor, e que muitos dos outros sintomas são consequência da dor crônica não controlada, é importante destacar a melhora da funcionalidade e da cognição de maneira global resultando em ganho de independência funcional, com repercussão na melhora da qualidade de vida do paciente. Neste relato foi avaliada a evolução da reabilitação de um paciente, comparando os parâmetros de funcionalidade através da Medida de Independência Funcional (MIF) e da Escala Visual Analógica (EVA) de dor no início do tratamento e após 6 meses de seguimento.</p>Thomas Helfenstein
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